
Estava eu em meu quarto, em frente ao espelho me arrumando para sair.
A porta que fecha meu quarto é estilo “sanfonada” estando fechada por dentro pelo trinco.A única pessoa que estava em casa, era minha mãe.
Estava distraída quando ouço um chamado do meu nome alto e claro.
Me viro para porta e digo:
- Já estou indo!- Continuando a pentear o cabelo.
Alguns segundos depois, ouço novamente, agora mais insistente.
- Já vou!!! To acabando já!- Respondo e penteio mais rápido o cabelo.
Novamente chamam pelo meu nome agora mais alto e repetindo 2 vezes como um eco.
Guardo a escova de cabelos, e me viro para porta… Ela estava esticada para dentro, como se estivesse sendo empurrada ou sendo soprada por um vento muito forte.
Vou até a porta, abro o trinco e deixo a porta aberta.
- Entra.
Nada.
- Pode entrar!
Nada.
- Ta aberto agora. Pode entrar.
Nada.
Vem então uma lufada muito forte de um vento frio que chega até a derrubar um calendário que estava na parede, balançando a janela e me arrepiando doa pés a cabeça. Após uns 15 segundos, o vento cessou.
Chamei pelo meu irmão e pelo meu pai, pensando que eles haviam chegado. Ninguém me reponde. Procuro pela casa e não encontro ninguém.
Chamei pela minha mãe, e ela não respondeu. Procurei por ela, e a encontrei estendo roupa no meu quintal, que fica após a casa da minha tia no mesmo terreno.
Ela estava cantando e estendo roupas normalmente. Pergunto:
- Mãe…Você foi no meu quarto agora?
- Não. Eu estava aqui. Desci quando você estava no banho e estava lavando e estendo roupas. Por que?
- Eu ouvi me chamarem. O meu nome. Várias vezes.
- Não, não! Não fui eu que chamei. Seu pai não chegou? Ou seu irmão?
- Não. Eu procurei e não tem mais ninguém em casa.
Ela riu e falou que eu estava imaginando. Questionei a ela sobre o vento frio repentino em pleno calor, e novamente me disse que eu estava imaginando.
Só ao relembrar aquele dia, continuo a me arrepiar. Contei o acontecimento para 2 amigas, e ambas me disseram que não posso responder ao chamado e muito menos eu deveria ter aberto a porta e pedido para entrar, pois poderia se tratar de uma entidade sobrenatural.
Até hoje não compreendo o que se passou naquele dia
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