quinta-feira, 15 de setembro de 2011

                            

Era uma noite de Verão, quente com apenas uma pequena brisa de ar, a rapariga estava deitada a ver televisão para conseguir dormir, ela só conseguia dormir assim, programou a televisão para 15 minutos. De repente, olhou para o tecto do seu quarto e viu uma cara olhando para ela. A cara tinha os olhos grandes e esbugalhados e a boca cheia de feridas. Ela assustada pensou: Não, não pode ser. Pensa racionalmente, é só uma partida da tua cabeça, um ilusão óptica.
Ela fechou os olhos e voltou-se para o lado esquerdo da cama tentando adormecer.

Finalmente conseguiu adormecer.
De repente começou a sonhar, sonhou com a cara que estava no tecto do seu quarto e no sonho começaram a falar, como quem fala cara a cara com outra pessoa.
- Olá Raquel, há muito tempo que procurava forma de comunicar contigo- disse-lhe a cara.
- Qu… que… quem és tu? – disse a rapariga assustada.
- Tu sabes quem eu sou- disse a cara
A cara aproximou-se dela calmamente, passo a passo, não se conseguia ouvir as suas passadas eram como se fossem penas. Finalmente ambos ficaram cara a cara.
A rapariga não podia acreditar no que via.
- Ma… mas… tu és eu…- disse a rapariga
- Ahah, bem não sou exactamente tu… sou a tua consciência sombria e negra, aquela que tentas esconder todos os dias. Eu existo e vou existir sempre, agora deixa-te comandar por mim…- disse a consciência de Raquel
- Naaaaaaoooo! – gritou a rapariga
Entre gritos ela acorda do sonho, estava toda sua, sentia calafrios…
Ela respirou fundo e disse: Está tudo bem foi só um sonho…
De repente ela olha para o lado esquerdo e vê a consciência negra dela sentada ao seu lado…
Ela tenta saltar da cama, mas a consciência negra dela agarra-a e prende-a á cama com cordas mais duras que aço, pareciam que queimavam.
-Dorme outra vez! É uma ordem! – ordenou a consciência negra
A rapariga adormeceu de novo e novamente falaram cara a cara no sonho.
- Pobre Raquel e eu que queria tanto te comandar… mas tu não fazes o que te mando… é uma pena, um desperdício. – disse a consciência negra
A consciência negra aproximava-se dela passo a passo, com uma corda de enforcado.
Raquel tentava fugir, mas não conseguia, parecia que quanto mais corresse, mais parecia que não saia de sitio.
A consciência negra de Raquel apanhou-a, pôs-lhe a corda de enforcado ao pescoço e pendorou-a numa verga de aço. Raquel ainda estava viva, assim a consciência negra de Raquel pegou num punhal e começou a cortar o corpo de Raquel desde a sua cabeça até aos pés. A consciência abriu o corpo de Raquel como se fosse um livro e começou a comer-lhe os órgãos vitais.
De repente, a mãe de Raquel salta da cama, sentindo um mau pressentimento. Ela vai até ao quarto da sua filha Raquel e depara-se com um cenário macabro, a filha pendurada pelo pescoço no tecto do quarto completamente esventrada e sem órgãos, a cama completamente ensanguentada. A mãe grita descontroladamente, pega na filha e corre a levá-la ao hospital.
O medico de família delas atende-as e fica sem palavras para descrever o que vê.
- O que aconteceu à minha doutor? Por favor diga-me! – implorou a mãe
- Minha senhora, não sei como lhe dizer isto, mas a sua filha foi esventrada de dentro do corpo para fora. – disse o medico.
A mãe de Raquel não podia acreditar no que ouvia.
Seguiu-se o enterro de Raquel, a mãe chorava compulsivamente.
O funeral terminou e a mãe de Raquel vai para casa.
Ao conduzir o seu carro Audi TT, vê a sua filha à berma da estrada. Abre a porta deixando a sua filha entrar.
- Obrigada pela boleia mãe, e lamento dizer-te isto, mas não vou puder deixar-te viva. Nós pertencemos juntas. – disse a rapariga
A mãe não lhe conseguiu responder. Raquel pega numa faca e degola a mãe.
A mãe morre automaticamente, o carro capotou, deixando marcas de pneus saindo fora de mão da estrada. O carro desapareceu e não houve testemunhas do acontecimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário