quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Vozes

 Era um dia ensolarado e quente, igual a dias de verão.
Estava eu em meu quarto, em frente ao espelho me arrumando para sair.
A porta que fecha meu quarto é estilo “sanfonada” estando fechada por dentro pelo trinco.A única pessoa que estava em casa, era minha mãe.
Estava distraída quando ouço um chamado do meu nome alto e claro.
Me viro para porta e digo:
- Já estou indo!- Continuando a pentear o cabelo.
Alguns segundos depois, ouço novamente, agora mais insistente.
- Já vou!!! To acabando já!- Respondo e penteio mais rápido o cabelo.
Novamente chamam pelo meu nome agora mais alto e repetindo 2 vezes como um eco.
Guardo a escova de cabelos, e me viro para porta… Ela estava esticada para dentro, como se estivesse sendo empurrada ou sendo soprada por um vento muito forte.
Vou até a porta, abro o trinco e deixo a porta aberta.
- Entra.
Nada.
- Pode entrar!
Nada.
- Ta aberto agora. Pode entrar.
Nada.
Vem então uma lufada muito forte de um vento frio que chega até a derrubar um calendário que estava na parede, balançando a janela e me arrepiando doa pés a cabeça. Após uns 15 segundos, o vento cessou.
Chamei pelo meu irmão e pelo meu pai, pensando que eles haviam chegado. Ninguém me reponde. Procuro pela casa e não encontro ninguém.
Chamei pela minha mãe, e ela não respondeu. Procurei por ela, e a encontrei estendo roupa no meu quintal, que fica após a casa da minha tia no mesmo terreno.
Ela estava cantando e estendo roupas normalmente. Pergunto:
- Mãe…Você foi no meu quarto agora?
- Não. Eu estava aqui. Desci quando você estava no banho e estava lavando e estendo roupas. Por que?
- Eu ouvi me chamarem. O meu nome. Várias vezes.
- Não, não! Não fui eu que chamei. Seu pai não chegou? Ou seu irmão?
- Não. Eu procurei e não tem mais ninguém em casa.
Ela riu e falou que eu estava imaginando. Questionei a ela sobre o vento frio repentino em pleno calor, e novamente me disse que eu estava imaginando.
Só ao relembrar aquele dia, continuo a me arrepiar. Contei o acontecimento para 2 amigas, e ambas me disseram que não posso responder ao chamado e muito menos eu deveria ter aberto a porta e pedido para entrar, pois poderia se tratar de uma entidade sobrenatural.
Até hoje não compreendo o que se passou naquele dia

Flores Da Morte

                                            
Conta-se que uma moça estava muito doente e teve que ser internada em um hospital. Desenganada pelos médicos, a família não queria que a moça soubesse que iria morrer. Todos seus amigos já sabiam. Menos ela. E para todo mundo que ela perguntava se ia morrer, a afirmação era negada. Depois de muito receber visitas, ela pediu durante uma oração que lhe enviassem flores. Queria rosas brancas se fosse voltar para casa, rosas amarelas se fosse ficar mais um tempo no hospital e estivesse em estado grave, e rosas vermelhas se estivesse próxima sua morte. Certa hora, bate a porta de seu quarto uma mulher e entrega a mãe da moça um maço de rosas vermelhas murchas e sem vida. A mulher se identifica como “mãe da Berenice”. Nesse meio de tempo, a moça que estava dormindo acordou, e a mãe av isou pra ela que a mulher havia deixado o buquê de rosas, sem saber do pedido da filha feito em oração. Ela ficou com uma cara de espanto quando foi informada pela mãe que quem havia trazido as rosas era a mãe da Berenice. A uníca coisa que a moça conseguiu responder era que a mãe da Berenice estava morta há 10 anos. A moça morreu naquela mesma noite. No hospital ninguém viu a tal mulher entrando ou saindo.

A Noiva

                           
história conta que um determinado casal de namorados que namoravam escondido dos pais resolveram se casar sem que os pais soubessem, iniciaram todos os preparativos e no dia do casamento resolveram fazê-lo em outra cidade, alguns colocam que eles eram de Palestina e iam para São José, outros contam que o sentido foi contrário, independente disso a história conta que no trajeto de uma cidade para a outra ocorreu um acidente, segundo alguns o carro saiu da estrada ao desviar de um animal na estrada e segundo outros o carro parou e ao descer para saber o motivo a noiva foi atropelada, neste caso também existem versões que dizem que ela foi atropelada por um cavalo, uma carroça e outro carro…independente disso o fato é que o noivo ficou na igreja esperando e o casamento jamais ocorreu e até hoje quem passa pela estrada já asfaltada vê na mata que a rodeia a noiva vestida a caráter e com o buquê na mão.

A Mulher Da Noite

Trazemos uma história de terror em quadrinhos, 
que é na verdade um caso verídico. Acompanhe no post completo



 





A Lenda Com Duas Versões

 Essa lenda tem duas versões. Na primeira delas, uma estudante universitária foi para seu quarto, no dormitório, buscar livros e anotações para estudar. Como sua colega de quarto já estava deitada, decidiu pegar suas coisas e estudar em outro local. Para não incomodá-la, não acendeu as luzes. Mais tarde, quando retornou a seu quarto, encontrou sua colega morta na cama e um recado escrito com batom, que dizia “Você não está contente de não ter acendido a luz”.
Na segunda versão, uma senhora está sozinha em seu apartamento. Seu cachorro se acomoda no tapete ao lado da cama, quando a dona vai dormir. No meio da noite, estranhos barulhos a acordam, ela fica assustada, mas estica o braço, procurando pelo cachorro, e tem sua mão lambida. De certa forma isso a tranqüiliza, ela volta a dormir. Na manhã seguinte encontra o cachorro pendurado no chuveiro e, onde ele deveria estar dormindo, um recado dizendo “Seres humanos também podem lamber bastante”.

A Cripta Da Seita Secreta









Jéssica era uma professora de dança , nascida em 23 de novembro de 1980 , que era ligada nas artes místicas . Um certo dia , ela teve o seguinte sonho : Ela sonhou que estava no Cemitério Municipal de Curitiba e chegou no corredor número 1 , na quadra 23 . Lá , ela encontrou uma cripta interessante : toda azul ; em seus lados existiam estátuas de íbis , o pássaro místico do Egito ; sua construção era em estilo jônico , com pilares gregas e havia sete pessoas sepultadas lá . No centro desta cripta estava escrito : Enéas de Paula . Após ler este nome , Jéssica acordou e decidiu ir ao cemitério para passar esta história a limpo . Lá , ela encontrou a mesma cripta , mas o nome da pessoa era diferente , pois estava escrito : Ignácio de Paula . Ela observou o local e concluiu que aquilo deveria ser a cripta de membros de alguma seita secreta . Uma semana depois , Jéssica foi ao enterro de uma amiga , que faleceu em um acidente de carro . Depois do sepultamento , ela resolveu ir à cripta do seu estranho sonho . Lá , ela viu um homem estranho rezando , que de repente olhou para trás e fixou seu olhos na jovem . Então , Jéssica se afastou vagarosamente . Uma semana depois , ela foi chamada para fazer um teste numa escola de dança , onde tinha deixado seu currículo , com a proprietária cujo nome era Regina de Paula . Chegando lá , ela foi recebida por uma recepcionista , que a guiou até uma sala e depois , desapareceu . Logo depois , chegou um moço , que perguntou se ela gostaria de um cafezinho . Quando Jéssica olhou para este rapaz ela notou que ele era o mesmo homem que estava rezando naquela misteriosa cripta e disse que não gostaria de café naquele momento . O homem saiu da sala e logo depois chegou a dona da academia para aplicar um teste de dança . Jéssica dançou e a dona da escola falou que ela era ótima bailarina . Após isto ela perguntou à proprietária da academia quem era o rapaz que servia café para as pessoas na recepção , Regina disse que não existia rapaz nenhum e que único homem que trabalhou naquela academia , foi o seu tio : Enéas de Paula , já falecido há mais de 40 anos . Jéssica ficou assustada e nunca mais pisou os pés naquela academia . Porém , parecia que havia uma força que a puxava para aquela cripta do cemitério . Um ano depois , Jéssica voltou ao cemitério para visitar o túmulo da sua amiga falecida . Após visitar o túmulo da sua colega , ela decidiu dar uma passada naquela estranha cripta que nunca saiu de sua cabeça . Ao seu aproximar ela viu que tinham três homens dentro dela , eles estavam rezando em uma língua diferente , provavelmente latim e estavam queimando incenso , também . A moça reconheceu que um dos homens era aquele rapaz que serviu cafezinho para ela na escola de dança . Então , ela se afastou lentamente do local . Até hoje as seguintes perguntas sobrevoam na cabeça de Jéssica : – Será que aquela cripta pertencia às pessoas de alguma seita secreta ? – O homem do cafezinho está vivo ou morto ? – Por que sonhei com algo que é tão real ? Esta cripta ainda existe no Cemitério Municipal de Curitiba , no bairro Alto São Francisco e até se tornou uma lenda urbana , pois quem passa perto dele fica com os olhos cheios de admiração ao mesmo tempo em que sente uma sensação estranha.

O Monte

                                      

Cristina vivia numa videnda no campo, a casa era de cor amarela com com duas varandas e um grande portão prateado. Ela vivia sozinha, pois os seus pais tinham falecido há 4 meses. Cristina sempre teve um grande instinto maternal, adorava ajudar as crianças mais desfavorecidas ou maltratadas. Um dia numa noite escura e de trovoada mas sem chuva, ouviu alguem bater à sua porta, ela digiriu-se pé ante pé até à sua porta, ela abriu a porta e viu uma criança, um rapazinho de 4 anos, tinha olhos azuis profundos como o oceano, uma cara redondinha tipica de uma criança daquela idade. Ela olhou para a criança e falou:
- Olá pequenino o que fazes por aqui?
A criança começa a chorar e diz:
- Os meus pais sairam de casa sem me dizerem nada e eu agora andava à procura deles, mas agora nao os encontro nem consigo ir sozinho até casa.
- Oh pequenino – diz Cristina – diz me onde moras e eu levo te até lá
O menino aponta com a sua pequena mão para o monte perto da vivenda de Cristina e diz:
- Eu moro ali
Cristina espantada diz:
- Mas… nao mora ali ninguem, brinquei tantas vezes com os meus amigos naquele e nao me lembro de nenhuma casa…
Depois Cristina pensou para ela própria:
- Bom… eu bem tenho fama de ser distraída, talvez esteja la mesmo uma casa.
Cristina disse ao menino:
- Está bem pequenino eu levo te até casa.
- Obrigada minha senhora – disse o menino
Cristina pegou na mao do menino, a mao da criança era fria como gelo, mas ela pensou que talvez fosse dos nervos de ele nao saber onde os pais estavam.
Subiram o monte juntos, o caminho era de terra e musgo e deslizante, do lado direito e esquerdo havia arvores despidas com corujas fazendo barulhos, ouviu um cao a uivar, sentiu um arrepio na coluna, mas continuou.
- É aqui a minha casa – disse o menino
Cristina olhou espantada para a casa. A casa estava em ruinas, a porta da entrada era de madeira e rangia. O menino levou Cristina até ao seu quarto e mostrou.
- Este é o meu quarto – disse o menino
Cristina estava sem palavras. O quarto estava a cair aos bocados, havia um quadro partido pendurado na parede, pareciam ser os pais do menino, as janelas por mais que as fechasse, abriam sempre sozinhas.
- Contas me uma historia? – perguntou o menino, dando a Cristina um livro de contos infantis
- Está bem, mas quando os teus pais chegarem tenho de ir embora – disse Cristina
- Está bem – disse o menino – mas podes contar a história do fim para o principio?
Cristina ficou pensativa, mas concordou. A historia era sobre uns pais que tinham abandonado o filho. “Ainda por cima” – pensou Cristina
Cristina ia contando a historia e quanto mais contava, mais sentia arrepios e barulhos no quarto. De repente, sentiu algo por baixo dos seus pés. Era um símbolo de feitiços. Estava presa, de repente percebeu que o livro nao era sobre uma historia, era um livro de invocaçao de almas. Ela tinha feito o chamamento sem saber atraves de mensagens sublimares. De repente ela olha para o menino, e nao era o mesmo. Este tinha mudado as suas feiçoes, agora em vez de ser ternurento, era assustador. Tinha os olhos completamente brancos, o corpo continuava frio e estava sem dentes. Ela tentou sair de dentro do simbolo, mas sem sucesso, sentia que alguem a agarrava, ela olhou para trás e viu um casal, era o mesmo do quadro partido.
O menino assustador disse:
- Olá mae e pai, trouxe um aperitivo.
Cristina tentou fugir, esticava-se, contorcia-se, mas nada. O menino e seus pais deitaram Cristina na cama do menino e começaram a despi-la. Taparam a boca dela para ela nao gritar. Cristina começou a pontapear o casal e conseguiu levantar se da cama e fugir. Ela abriu a porta de casa e começou a correr, o casal e o menino seguiam na sem tocarem no chao. Cristina corria sem parar, as corujas faziam barulhos, os caes uivavam. Cristina chegou ao fim do monte e tinha de saltar, pois nao tinha ido pelo mesmo caminho que tinha entrado, pois o outro caminho tinha três escadas e esta saida agora era alta. Cristina pensou:
- Ou parto um pé ou eles matam-me.
Cristina saltou, o casal tentou agarrá-la mas nao conseguriam. Cristina fugia e o casal e o menino continuavam a segui-la. Cristina abriu a porta de sua casa e fechou-a em seguida, mas de nada servia, pois o menino e o casal atravassavam a porta. Cristina entrou no seu quarto e o casal e o menino nao entraram. Cristina nao estava a perceber o motivo de nao entrarem. Ficou tranquila mas pensativa ao mesmo tempo. Olhou em redor do seu quarto e de repente reparou no terço que tinha pendurado no braço da sua cama. Percebeu que eles nao entrariam la enquanto o terço ali estivesse. Nem a seguiriam ou agarrariam. Cristina nunca tinha sido muito dada à religiao, mas a partir daquele momento, fosse para onde fosse o terço iria com ela. Cristina decidiu vender a vivenda e ir viver para a cidade, pois os seus amigos convidaram na para viver com eles. O casal e o menino continuaram a segui-la, pois criaram uma ligaçao com ela porque ela tinha invocado e estado dentro do simbolo. Não aguentando mais aquela situação, Cristina abriu a torneira e encheu a banheira de água fria. Partiu o espelho da casa de banho e cortou os pulsos. Enfiou os pulsos dentro da água fria e o sangue começou a coagular. A banheira rapidamente ficou ensanguentada, acabando Cristina por morrer.
Dizem que Cristina por vezes entra no nosso quarto enquanto dormimos, e fica a olhar para a rua como se tivesse a proteger-nos de alguém, talvez do casal e do menino que a tinham atacado.

O Significado Do Sonho Do Quadrado

                              

Bom vou contar a história REAL que aconteceu com uma falecida colega de uma amiga minha , não cheguei a conhecer essa mulher amiga da pessoa que contou essa história à mim , mais vou contar como se eu fosse ela , para a história ficar mais emocionante hahaha. Não vou identificar nomes verdadeiros então irei usar nomes qualquer , a menina nessa narração irá se chamar Carla o mesmo que o meu e da amiga irei chamar de bruna.
Bom, tenho 14 anos não vou identificar nossos nomes , moro numa mansãao imeeeeeeensa com móveis bem antigos , moro com meus pais, tenho , tinha minha melhor amiga (que prefiro não identificar)des de pequena eu tinha sonhos horriveis com crianças e quase todas as noites eu acordava assustada já fui à psicologos des dos 6 anos de idade mais nada foi resolvido . Todos os finais de semana a Bruna vinha dormir em casa comigo , em uma noite meus pais tiveram que sair , pois tinham completado 18 anos de casamento e saíram aproximadamente 7:00Hrs da noite , para virar a noite e só voltar no outro dia,meus pais achavam que eu e minha amiga tinha o costume de dormir cedo , mesmo quando minha amiga ia dormir lá,eles saíram e nós ficamos lá no computador em nosso quarto , minha casa era enormeeee e era de geração familiar todos das minha familia moraram lá , talvez por isso seja tão antiga e diferente, então, ficamos em frente ao computador por muuito tempo, quando demos conta já era 11 hrs da noite , a janela do quarto estava aberta , e ela se fechou e bateu no que gerou um enorme som , não estranhei muito pois tinha acabo de começar a ventar forte , fui lá e fechei a janela, no meu quarto havia quadros ,muito estranhos , de crianças chorando e tudo mais (ps: dizem que esses quadros dessas crianças chorando não é bom se ter em casa) voltamos para o computador e continuamos, até que esse quadro pela primeira vez cai no chão e se quebra somente na região dos olhos da criança do quadro , como se fossem marcas de tiro sabe ? mais não era lógico ! eu e a Bruna eramos muito medrosas, então pegamos esse quadro e varremos tudo a poeira que o quadro deixou e jogamos no lixo da cozinha , voltamos para o quarto , estava um ambiente ruim , mais o pouco do sono que tinhamos se passou com isso , ehntão continuamos no computador ,ao passar do tempo ouvimos barulho de criança chorando lá em baixo , na cozinha, não tinhamos nenhuma criança em casa pelo que sabemos , descemos láa , e ouvimos gritoos vindo do quarto , subimos pra lá , e o quarto estava totalmente bagunçado , ficamos com medo , deixamos assim o quarto bagunçado do jeito que estava para mostrar aos meus pais como prova pra eles acreditarem ,ligamos as luzes bebemos um pouco de água e continuamos no computador para tentar se destrair , começou a chover , de fato já estava garoando antes , e a chuva engrossou , ficamos no computador , e entramos em um site que o Spam estava mostrando uma criança do quadro , a bruna griiitooou e tentou desligar o computador , chutou o monitor , e das caixas de sons faziam sons ruidos , corremos para a sala para tentar abrir a porta e sair pra fora , quando descemos vimos o quadro que havia sido quebrado e jogado foora lá na sala estava intacto , logico que tudo o que queriamos era abrir a porta e sair já que a porta estava fechada tacamos o quadro na janela e a janela se quebrou , saimos correndo e olhamos para trás , e quando vii estava a minha imagem desenhada no quadro , fiquei desesperadíssima , fui para a casa da bruna , chegando lá talvez seja por susto ou por algum outro motivo , mais tive uma parada cardio respiratório ao chegar perto da casa da Bruna , que faleci . talvez os sonhos e minha imagem no quadro tenha sido um aviso , para me levar há um lugar diferente de todos os mortos.

Quarto Do Medotó


               

Embora muitas pessoas não acreditam em assombrações, elas existem ! A minha vida toda  sempre tive pesadelos horriveis mas ficou pior  quando  completei 15 anos, tinha acabado de mudar  para uma nova casa que era uma construção antiga, dessas casas bem grandes com um imenso quintal nos fundos . Minha familia era muito grande mas a maioria já estavam casados e na casa  morava meus pais ,  eu, meu irmão e 3 irmãs  Eu dormia com minha irmã mais velha   num quarto que ficava meio isolado do restante da casa e em frente ao meu quarto  ficava o banheiro , minhas outras duas irmãs dormiam no quarto dos meus pais e meu irmão na sala  e as vezes eu ouvia meu pai  levantar a noite  para  ir ao banheiro.
respirações ofegantes e  inclusive que havia gritado o meu nome e eu não acordei. Não conseguia acreditar que ela tinha passado por tudo exatamente como eu passei, era realmente um mistério, mas daquela noite em diante passamos a  dormir sempre na sala com meu irmão e depois disso tudo  sempre   ouviamos barulhos na cozinha  de alguém lavando louças ou varrendo a casa. Até mesmo os parentes que vinha nos visitar e dormia naquele quarto, relatavam casos de pesadelos e vários não conseguiam dormir nele. Uma vizinha amiga da minha mãe  chegou a comentar que morava ali uma senhora que fazia doces para festas e morreu na cozinha trabalhando.  Houve outros fatos  depois disso, nessa e em outras casas, mas isso é um caso pra outro post.
Uma certa noite fui dormir e me enrolei toda nos cobertores pois estava muito  frio, dormi por pouco tempo e acordei e fiquei com insonia, vi que minha irmã dormia num sono profundo e até roncava! De repente  ouvi uns passos no corredor como se alguem caminhasse bem devagar em direção ao quarto, comecei a sentir calafrios e logo percebi que era algo ruim, comecei a sentir um calor insuportavel, mas não tinha coragem de me descobrir  de medo. Tentei me distrair e pensei; deve ser meu pai que se levantou!  mas  ouvi o ranger da porta, e os passos continuavam em minha direção, meu coração disparou e  senti um medo que nunca havia sentido  na vida! De repente senti que alguém sentou na cama perto dos meus pés e repuxou o cobertor,  eu continuava imóvel e comecei a ouvir uma respiração muito alta, era como se  a pessoa estivesse muito cansada,  logo em seguida, a respiração parou e  e  senti que a pessoa  subiu na cama e deitou do meu lado, eu continuei imóvel e meu coração parecia que ia sofrer um infarto, foi quando senti algo tocar no meu rosto e nesse momento eu não aguentei e gritei,  chamei minha irmã mas ela não acordou , ficou pior,  pois apensei que agora a assombração já sabia que eu estava acordada, ela se levantou de repente e ficou sentada novamente nos meus pés e respirava ainda mais. Levei quase a noite toda  ouvindo isso, sem me mexer e morrendo de medo e calor, foi quando de repente meu irmão que dormia na sala e  acordava todos os dias ás cinco da manhã pra trabalhar, entrou no quarto e como um passe de mágica  tudo sumiu . Dei um pulo da cama e sai correndo pra sala e minha irmã fez a mesma coisa, chegando na sala ela começou a me xingar falando que tinha passado um a noite de terror  e relatando tudo exatamente como havia acontecido comigo, das 

Toca Do Estevão

                                    
No século XVIII, as fazendas de café funcionavam baseadas no trabalho escravo e os negros, propriedades dos barões, eram marcados com argolas de ferro no nariz ou nos calcanhares. Isso para garantir que não fugiriam ou se passariam por alforriados, ainda raros nesta época. Há mais de 200 anos, havia uma fazenda de café na região de Barra Velha, no município de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. O dono desta fazenda era um velho coronel aposentado, de índole questionável, e casado com uma mulher bem mais jovem que ele. Depois do almoço, o coronel tinha o hábito de tirar um cochilo, e nesta hora, a Sinhá se encaminhava para o meio do matagal que rodeava a fazenda para se banhar na cachoeira, que ficava a curta distância da propriedade de seu marido. E eis que um dos escravos da fazenda a qual nos referíamos, mais rebelde, encontrava-se justamente próximo à cachoeira quando a Sinhá se aproximou para o banho. Tirou a roupa e, completamente nua, pôs-se a se refrescar debaixo d’água. Tomado de desejo e após um tempo observando aquela bela silhueta se banhando, o escravo não agüentou e se revelou perante a Sinhá. E sem dizer nada, avançou em sua direção e abusou dela, saciou-se de seu desejo à força, contra a vontade da Sinhá. Quando ela colocava a roupa para ir embora, chorando e muito assustada, foi que o escravo se deu conta do que havia feito. E temendo um castigo mais duro do seu cruel senhor, pegou um pedaço de pau e bateu com toda a força na cabeça da Sinhá, pelas costas, perfurando o crânio dela. O escravo empurrou o corpo da Sinhá para a água e fugiu mata adentro, com medo de ser descoberto pelo coronel e nunca mais foi visto. O corpo desapareceu da cachoeira e nunca nenhum vestígio da Sinhá foi encontrado. Hoje, dizem os que ousaram se banhar na cachoeira, é que bem ao longe, dá pra ouvir os gritos e as súplicas da Sinhá, desesperada, gritando por socorro. Dizem também que é possível escutar o escravo, que apesar de continuar desaparecido, parece continuar vivendo na mata próxima a cachoeira.

O Fantasma Da Net Que Virou Verdade

                                        
 Teresa Fidalgo é um fastama que morreu a 26 anos atrás. Ano passado recebi um convite no msn e o convite dizia:Olá, eu sou a Tereza Fidalgo, faz 26 anos que morri. Se Não Mandares
Do lado da minha cama tem um espelho, antes de dormir, fui olhar e do nada ele quebrou, no outro dia fui entrar no MSN e apareceu a seguinte mensagem: olá Milena, se lembra de mim ? Sou a Tereza Fidalgo, você acreditou em mim e por isso que eu vou te infernizar por toda sua vida… Toda noite eu sinto aquele frio e sei que é a Tereza Fidalgo, mas eu já me acostumei com isso. Uma coisa eu posso falar, nunca ignore um aviso pela internet, pode ser verdade!!! Isto A 20 Pessoas vou Dormir Esta Noite Na Tua Cama Contigo e ParaSempre, E Se Não Acredita Digite O Meu Nome No Google. Eu nao acreditei!Quando foi de noite, eu estava na minha cama, devia ser um 3 horas da manhã quando senti um vento frio vindo das minha costa, estranhei pois era verão, não faz sentido sentir frio em pleno verão, resolvi deixar pra lá e tentar dormir.
                            

Era uma noite de Verão, quente com apenas uma pequena brisa de ar, a rapariga estava deitada a ver televisão para conseguir dormir, ela só conseguia dormir assim, programou a televisão para 15 minutos. De repente, olhou para o tecto do seu quarto e viu uma cara olhando para ela. A cara tinha os olhos grandes e esbugalhados e a boca cheia de feridas. Ela assustada pensou: Não, não pode ser. Pensa racionalmente, é só uma partida da tua cabeça, um ilusão óptica.
Ela fechou os olhos e voltou-se para o lado esquerdo da cama tentando adormecer.

Finalmente conseguiu adormecer.
De repente começou a sonhar, sonhou com a cara que estava no tecto do seu quarto e no sonho começaram a falar, como quem fala cara a cara com outra pessoa.
- Olá Raquel, há muito tempo que procurava forma de comunicar contigo- disse-lhe a cara.
- Qu… que… quem és tu? – disse a rapariga assustada.
- Tu sabes quem eu sou- disse a cara
A cara aproximou-se dela calmamente, passo a passo, não se conseguia ouvir as suas passadas eram como se fossem penas. Finalmente ambos ficaram cara a cara.
A rapariga não podia acreditar no que via.
- Ma… mas… tu és eu…- disse a rapariga
- Ahah, bem não sou exactamente tu… sou a tua consciência sombria e negra, aquela que tentas esconder todos os dias. Eu existo e vou existir sempre, agora deixa-te comandar por mim…- disse a consciência de Raquel
- Naaaaaaoooo! – gritou a rapariga
Entre gritos ela acorda do sonho, estava toda sua, sentia calafrios…
Ela respirou fundo e disse: Está tudo bem foi só um sonho…
De repente ela olha para o lado esquerdo e vê a consciência negra dela sentada ao seu lado…
Ela tenta saltar da cama, mas a consciência negra dela agarra-a e prende-a á cama com cordas mais duras que aço, pareciam que queimavam.
-Dorme outra vez! É uma ordem! – ordenou a consciência negra
A rapariga adormeceu de novo e novamente falaram cara a cara no sonho.
- Pobre Raquel e eu que queria tanto te comandar… mas tu não fazes o que te mando… é uma pena, um desperdício. – disse a consciência negra
A consciência negra aproximava-se dela passo a passo, com uma corda de enforcado.
Raquel tentava fugir, mas não conseguia, parecia que quanto mais corresse, mais parecia que não saia de sitio.
A consciência negra de Raquel apanhou-a, pôs-lhe a corda de enforcado ao pescoço e pendorou-a numa verga de aço. Raquel ainda estava viva, assim a consciência negra de Raquel pegou num punhal e começou a cortar o corpo de Raquel desde a sua cabeça até aos pés. A consciência abriu o corpo de Raquel como se fosse um livro e começou a comer-lhe os órgãos vitais.
De repente, a mãe de Raquel salta da cama, sentindo um mau pressentimento. Ela vai até ao quarto da sua filha Raquel e depara-se com um cenário macabro, a filha pendurada pelo pescoço no tecto do quarto completamente esventrada e sem órgãos, a cama completamente ensanguentada. A mãe grita descontroladamente, pega na filha e corre a levá-la ao hospital.
O medico de família delas atende-as e fica sem palavras para descrever o que vê.
- O que aconteceu à minha doutor? Por favor diga-me! – implorou a mãe
- Minha senhora, não sei como lhe dizer isto, mas a sua filha foi esventrada de dentro do corpo para fora. – disse o medico.
A mãe de Raquel não podia acreditar no que ouvia.
Seguiu-se o enterro de Raquel, a mãe chorava compulsivamente.
O funeral terminou e a mãe de Raquel vai para casa.
Ao conduzir o seu carro Audi TT, vê a sua filha à berma da estrada. Abre a porta deixando a sua filha entrar.
- Obrigada pela boleia mãe, e lamento dizer-te isto, mas não vou puder deixar-te viva. Nós pertencemos juntas. – disse a rapariga
A mãe não lhe conseguiu responder. Raquel pega numa faca e degola a mãe.
A mãe morre automaticamente, o carro capotou, deixando marcas de pneus saindo fora de mão da estrada. O carro desapareceu e não houve testemunhas do acontecimento.

Socorro! Ele Quer Me Matar!

 Estava de dia e eu estava sozinha em casa sem fazer nada já estava a entrar em pânico até a minha amiga ligou e convidou para ir na casa dela ver um filme então eu lá fui toda contente por sair de casa.
A minha amiga escolheu um filme de terror o filme chamava-se “a facada 4″eu pelo nome do filme achei que não era grande coisa mas quando ela pós o filme eu fiquei assustadissima falava de um Homem que ligava as pessoas e perguntava- lhes qual era o seu filme preferido era tipo um jogo e depois ele aparecia e matavas e filmavas.
eu já tava a ficar com medo e mandei a minha amiga tirar o filme ela tirou e fomos para o quarto dela falar e fazer bue jogos parvos até que o telefone da cozinha começa a tocar eu fui lá e atendi e do outro lado dá linha perguntaram me”qual é o teu filme preferido?”eu fiquei tão assustada que fui a correr ter com a minha amiga e disse lhe tudo mas claro a gaguejar  ela disse me que a primeira vez que viu aquele filme nunca lhe tinha acontecido aquilo e quando ela disse aquilo recebeu uma chamada de um numero anónimo nos as duas descemos  as escadas e as luzes não acendiam e continuavam a ligar e a minha amiga teve a ideia de eu ir até ao corredor ver se a porta tava trancada e ela até a parte de trás  quando eu ia para ter com ela ouvi um barulho de uma porta …era a porta das traseiras onde a minha amiga tinha ido ver se tava  aberta olhei para o chão e tava o telemóvel dela com uma chamada perdida anónima ligaram e eu atendi disseram”gostas de ser a estrela?”eu respondi lhe que esto não era nenhum filme   ele respondeu”pena a tua amiga também disse o mesmo e agora esta na sala caida no chão da sala”mas eu não vi nada até que ele manda a minha amiga pela janela e diz”corre”eu tentava fugir mas ele era mais rápido então escondi me na cave onde ia dar a garagem corri e chamei a policia ainda hoje não o apanharam e tenho tanto medo de me apanhar.

A Historia De Um Leitor - A Casa Da Minha Irmã


Embora muitas pessoas não acreditam em assombração, mas elas existem! Um dia eu estava na casa de minha irmã isso já tem uns 3 anos eu estava no quarto de baixo assistindo tv quando meu sobrinho entrou no quarto e me chamou para ver uma coisa ,eu e ele fomos la em cima ver o que estava fazendo. Chegando la ficamos muito assustado pois estava muito gelado e era uma noite quente ,saimos correndo meu sobrinho foi para cama dele e eu para minha mais a suada não parava
ele vei no meu quarto mim chama para nós irmos para la pra cima chegando vimos a cortina pegando fogo eu fui la em baixo pega o celular para gravar mais quando eu botei pra gravar não dava pra ver nada ,eu e meu sobrinho dessemos correndo mais para nosso azar la no quarto vimos 2 pessoas conversando perguntei quem era elas e eles não respondeu quanto eu toquei nela estava muito gelado ,eu e meu sobrinho fomos para fora ate que minha irmã chegasse de rua ,quando ela chegou fomos la dentro chegando la estava tudo como ela deixo e ela ficou dando risada da nossa cara pois estava dizendo que nois eramos muito medroso mais era verdade pois eu não sou doido!!

A Maldição Da Flor Da Morte


Reza a lenda que no ano de 1925 aviaram uma bela jovem chamada Raquele. Ela foi criada pelo pai que era um rico fazendeiro, um dia passou em sua porta uma garotinha, pálida, vestida em um vestido preto comprido, a garotinha deu a Raquele uma flor morta, Raquele não entendeu mas guardou a flor, no dia seguinte seu pai achou Raquele morta com os pulsos cortados, na noite seguinte seu pai ainda tonto pela morte da filha achou a flor e guardo, passou-se 2 dias e ninguém tinha noticias do fazendeiro, foram até a fazenda e acharam o fazendeiro morto, enforcado, no chão a flor,uma velha senhora que morava aos aredores pegou a flor e perguntou aos empregados quem a avia dado,os empregados falaram que foi uma garotinha que deu para Raquele no dia em que ela morreu, a velha então falou que a meninha era um demônio.
A partir desse dia, a fazenda foi fechada por que disseram que estava amaldiçoada…

\o/ \o/

                            
Mais novo blog na area!!! Disposto a desvendar os misterios...... postagem de historias de terror diariamente...
E que os misterios comecem.. espero que gostem....Muaaaaa 

As Criaturas da Noite

                                              

 isto aconteceu mais ou menos em 69, um vizinho meu que era muito estranho, diziam que ele se chamava José Goé, tinha mais ou menos uns 97 anos. Tinham dois filhos que eram muito estranhos também e nunca saia de casa para nada, inclusive não sei o que comiam, pois não iam a padaria. A única vez que os vi, os 3 estavam saindo de casa uma madrugada às 3:30 Hs, eu estava chegando da noite e por acaso encontrei as figuras horripilantes - no bairro eu conto, mas eles duvidam de mim - Estavam com a boca suja de sangue e os olhos arregalados como se fossem verdadeiros zumbis. Não parei o carro e continuei seguindo em alta velocidade. Fiquei desnorteado ao ver aquilo e corri em direção a um posto policial que ficava mais ou menos a uns 3 Km do local. Em uma certa travessia parei para fazer o cruzamento de uma avenida quando os 3 apareceram ao lado de meu carro no vidro (já estava longe deles, como chegaram até lá?!). Aí sim vi de perto, não podia acreditar no que via. Tinham presas iguais a de lobos, as quais deviam estar sedentas para sugar minha artéria. Disparei em alta velocidade e continuei sem parar em lugar algum. Quando cheguei no posto policial só havia um guarda, que me informou que haviam acabado de receber um chamado muito estranho de que tinham encontrado um rapaz morto, sem nenhuma gota de sangue em seu corpo e que estava até transparente. Contei o fato que tinha acontecido comigo e ele hesitou em acreditar. Me acompanhou até minha casa e mostrei a casa do vizinho. No outro dia foram fazer uma vistoria na casa e... para minha surpresa e a de vocês, não havia ninguém e muito menos móveis e nem vestígios de que passou alguém por alí há muito tempo. Quem seriam as terríveis criaturas com quem me deparei ?



A Loira Do Banheiro

                                                      

Essa lenda é muito popular em São Paulo algo sobrenatural pode ocorrer no banheiro uma menina loira muito bonita vivia matando aula na escola, ficando dentro do banheiro, fumando, fazendo hora, enfim. Então um dia, durante essas escapadas, ela caiu, bateu com a cabeça e morreu. Desde esse dia, os banheiros femininos de escolas são assombrados pelo espírito de uma loira que aparece quando se entra sozinho. 
A Garota do Algodão: é na verdade Outra versão da loira do Banheiro,nesta dizem que esta loira aparece com o rosto cheio de cicatrizes e fere as garotas, ou com algodão no nariz, pedindo para que tirem todas se referem a uma criatural sobrenatural
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O Bebê Diabo

                                                
Essa lenda foi popularizada pelo famoso (e extinto) jornal NP (Notícias Populares) que circulou por 20 anos no Brasil e criou diversas das lendas urbanas que conhecemos, dentre elas está a do Bebê Diabo. Segundo o jornal ele era um bebê que nasceu com chifres, cascos e rabo e, de acordo com a mãe da criança, o próprio capeta era o pai. Provavelmente ele não passava de um criança que nasceu com algum defeito genético, mas como "bebês satânicos" vendem mais que "crianças deformadas", ele acabou ganhando esse estigma.
Nossa BEBÊ SDiabo foi d++ né...Essa gente nem tem mais o que inventar

A Mulher da Estrada

                                         
Essa também é muito conhecida, seu surgimento ocorreu em meados dos anos 50/60 devido ao grande crescimento de rodovias que se deu nesses anos. Na maioria das vezes, a lenda fala de uma mulher loira (que pode ser trocada por uma índia ou prostituta) que fica na beira da estrada pedindo carona para os motoristas que passam, quando um resolve parar (muitas vezes caminhoneiros) ela conduz a pessoa até um cemitério próximo, chegando lá a bela mulher desaparece deixando o motorista sem entender nada, logo depois ele a reconhece na foto de uma das lápides. Em outras versões ela simplesmente desaparece dentro do próprio veículo, depois o motorista descobre pelos moradores das redondezas que a moça havia sido atropelada há muitos anos naquela mesma estrada.  Algumas vezes, antes de desaparecer, o espírito da mulher pede ao motorista que ele construa uma capela no lugar onde ele a encontrou para que assim ela possa finalmente descansar em paz. Há ainda versões em que ela se deita com o motorista que quando acorda no dia seguinte descobre que ela simplesmente desapareceu sem deixar vestígios de sua existência. Uma versão mais sangrenta diz que a loira, antes de desaparecer, seduz o motorista que quando tenta beijá-la, acaba perdendo a língua.
Outras versões dessa lenda se passam em cidades grandes e são protagonizadas por motoristas de táxi, nelas o taxista recebe uma passageira muito bela e jovem, ela pede uma corrida até um cemitério qualquer da região, chegando lá ela dá ao motorista o endereço de sua casa e diz que lá ele irá receber seu pagamento, no dia seguinte, quando o motorista vai receber o dinheiro, o pai da menina lhe diz que é impossível sua filha ter feito essa corrida, afinal, ela havia morrido há muitos anos. O taxista, sem entender nada, fica ainda mais confuso ao reconhecer numa foto a menina que ele conduziu no dia anterior.

O Dia Da Meia Noite

                                                          

Numa cidade do interior de Minas Gerais, chamada Ibiá, conta-se um "causo", que segundo os moradores não é ficção, mas sim realidade. Na década de 60, uma enfermeira, filha de criação de um grande fazendeiro, iria se casar. Linda era a senhorita, cabelos negros e longos, pele morena, corpo de violão, rosto de anjo, lábios carnudos e sensuais. (perai... isso é um "causo" ou um anúncio de massagens?) Seu noivo, um rapaz da cidade grande, segundo boatos, estaria mais interessado nas fazendas da família, do que na voluptuosa senhorita. Chegado o grande dia, tudo estava certo: Uma grande festa na fazenda, a capela já estava ornamentada e o padre se preparava tomando "alguns" cálices de vinho. os convidados chegavam aos poucos, e o comentário era que os noivos viajariam para a "Europa" em lua de mel. No grande momento, eis que entra na capela, a linda noiva, deslumbrando beleza e felicidade. Mas o noivo ao vê-la, corre e no meio da capela grita: - "Sinto Muito! Não a amo. E as fazendas do seu pai não são suficientes para comprar esse casamento." Em seguida o noivo foge e a pobre donzela, aos prantos, se tranca em seu quarto. Pela manhã, ao arrombarem a porta, deparam-se com uma cena horrorosa: A noiva, nua, só de véu e grinalda enforcara-se com lençóis. Estava pendurada no lustre do seu quarto. A data do casamento: 20 de Maio. Conta-se que até hoje, nesta mesma data, à meia noite, a linda noiva aparece, nua, cavalgando pelas ruelas da pequena Ibiá, dando gritos de horror e desespero!

Onde Está Meu Filho?


Na cidade onde moro existe uma lenda sobre o único hospital da cidade onde atendem pacientes com câncer.
Alguns anos atrás uma moça de vinte e oito anos estava internada nesse hospital com câncer em estado avançado. Ela estava grávida de sete meses e meio quando a internaram pela ultima vez, seu marido havia morrido três meses antes em um acidente de carro. Ela cresceu em um orfanato em São Paulo e não tinha família. Os empregados do hospital se comoveram com sua história e todos faziam o possível para alegrá-la, porém nada adiantava. Sua tristeza pela solidão e o fato de que talvez nem conheceria seu filho pois o preço de dar a luz a criança poderia ser sua vida, e ela estava disposta a pagar.
Alguns dias depois de ser internada ela veio a falecer. Os médicos conseguiram salvar o bebê e o nomeou João, em homenagem sua mãe que se chamava Joana. Uma das enfermeiras do hospital começou com o processo de adoção do bebê, pois seu marido não podia ter filhos e ela viu a oportunidade para ter um filho, depois de quatro meses a adoção foi concedida.
A verdadeira mãe da criança parece que não se esqueceu do filho nem depois da morte. Laura (nome fictício da enfermeira que adotou o bebê) estava de plantão quando um paciente veio falar com ela.
“Alguém tem que tirar aquela mulher do meu quarto”.
“De que mulher o senhor esta falando?”
“Aquela doida que esta gritando comigo e perguntando onde esta o filho.”
Laura foi até o quarto do paciente e não havia ninguém lá. Ela chamou o médico que disse que ele poderia estar alucinando e o sedaram. Quando ela voltou para seu posto seu telefone tocou, ela atendeu, seu corpo estremeceu de terror. A voz feminina vinda do outro lado lhe era conhecida.
“Onde esta meu filho? Por que você o tirou de mim?” – questionava a voz chorosa do outro lado da linha.
Laura começou a rezar. O fantasma da moça a estava assombrando, mas nada adiantou. Outras pessoas começaram a relatar que haviam visto o fantasma.
O tempo passou e Laura continuava vendo e escutando a verdadeira mãe de seu filho. Os pacientes da ala de câncer também continuaram a ver as aparições. O hospital tentando encobrir disse que era efeito de um medicamento para câncer, mas a população daqui não acreditou. Meses depois mudaram a ala de câncer para um prédio novo, mas o fantasma foi junto e as pessoas continuaram a ver o fantasma. Laura se demitiu e nunca mais viu o fantasma da mulher. Mas dizem o hospital ainda continua assombrado. Vários empregados do hospital já a viram andando pelos corredores do hospital perguntando pelo filho, os pacientes dizem que escutam alguém tocar na porta, mas quando abrem não tem ninguém.

Ritual Macabro


Já era noite quando quatro amigos chegaram a uma cabine nas montanhas geladas de Montana nos Estados Unidos que alugaram para passar o fim de semana. A neve cobria a casa e os pinheiros em volta e o vento gelado cortava seus rostos com força. Eles olharam para o céu e viram a lua cheia de trás de uma camada grossa e vermelha de nevoeiro. Sorriram uns para os outros, a noite estava mais que perfeita para seus planos.
Eles entraram na cabine, olharam todos os cômodos para confirmar que não havia ninguém. Dois deles foram para fora trazer a bagagem e os outros dois ficaram na sala. Eles foram arrastando os moveis formando um círculo. Quando tudo estava limpo, trouxeram a mesa de jantar para o meio.
Nesse momento os dois que foram para fora entraram na sala carregando um corpo de mulher. Ela estava amarrada e amordaçada. A colocaram em cima da mesa e amarraram seus braços. A mulher chorava e se debatia. Não sabia o que iria acontecer e o que aqueles homens queriam com ela.
Rapidamente eles começaram a espalhar velas pretas, vermelhas e brancas por toda casa. Quando terminaram vieram ao redor da mesa. Um deles colocou uma cruz virada para baixo em seu ventre. Cada um deles tirou um punhal de seus bolsos e fizeram um corte profundo em cada membro da mulher que gritava e se contorcia. O sangue que saia dela era colocado em pequenos vasos de metal. Depois de um tempo eles molharam suas mãos no sangue e esfregaram no rosto deixando a pele vermelha.
Eles deram a mãos formando um circulo em volta da mulher e começaram a repetir as palavras do ritual. Passados alguns minutos a mulher começou a se contorcer mais forte e a gritar com uma voz que não era a sua. Os quatro gritavam o encanto cada vez mais alto até que as velas se apagaram. A cabine ficou completamente escura. Eles se espalharam pela sala tentando acender as velas. Não foi preciso procurar muito porque elas se acenderam por si.
Eles se assustaram ao ver que a mulher não mais estava amarrada na mesa. Ela estava de pé, seus olhos estavam brancos e sua pele pálida como a de um morto. O ritual para invocar o demônio tinha funcionado.
“Vocês chamaram, eu estou aqui. O que querem?” – disse a mulher com uma voz grossa e rouca.
“Queremos te servir, em troca de alguns favores é claro.” – respondeu um deles.
A mulher soltou uma gargalhada que fez as paredes da casa tremer. Os quatro também tremiam de medo e terror e então eles se ajoelharam.
“Idiotas vocês, acham que podem exigir favores meus? Vou levar vocês para falar direto com o diabo.” - disse ela pulando em cima de um deles.
Ela enforcou o primeiro até a morte, os outros três desesperados tentaram fugir, mas não puderam abrir as portas nem janelas, a casa estava lacrada.
“Agora experimentem um pouco do que vão sofrer no inferno, sua nova casa.”
Dizendo isso ela soltou um grito ensurdecedor, os três que ainda estavam vivos caíram no chão tentando tapar os ouvidos, mas era em vão, pois o grito estava dentro de suas cabeças. A mulher andou em direção a porta, cada passo que dava deixava uma marca de fogo no chão. Ela saiu da casa e fechou a porta, olhou para dentro por uma das janelas e balbuciando algo fez o fogo das velas e de suas pegadas se espalharem.
Ela se afastou da cabine que em minutos estava toda em chamas. Observando os homens dentro batendo no vidro jogando cadeiras tentando quebrar o vidro enquanto seus corpos queimavam pouco a pouco ela se contorcia dando gargalhadas.
Horas depois a polícia e os bombeiros encontraram o corpo da mulher deitada na neve e a casa ainda em chamas. A mulher sobreviveu, mas foi incapaz de dizer como foi parar naquele lugar. Nenhum corpo foi encontrado dentro da casa.

Anatimia

                                   

Dr. Frank era professor de universidade, homem da ciência e céptico a qualquer assunto relacionado à religião. “Se não esta provado pela ciência não existe”, dizia ele quando se via no meio de uma conversa sobre o tema.
Certo dia, saindo do seu carro quando chegou à universidade para sua aula noturna escutou uma voz:
“Dr. Frank?” – disse uma moça de uns 17 anos aproximando dele.
“Pois não?” – perguntou curioso para saber quem era aquela moça, definitivamente nenhuma de suas alunas, ele conhecia a todos por nome.
“Sou a filha da Marisa, sua colega de Yoga” – respondeu a moça com um belo sorriso. “Desculpa te incomodar, mas eu estou a ponto de prestar vestibular, sonho em ser médica mas não sei se tenho estomago, queria assistir uma de suas aulas de anatomia se possível.”
“Humm, esta bem, apesar de que não deveria permitir, estou somente prestando um favor a sua mãe.” – respondeu Dr. Frank já andando em direção ao prédio.
Caminharam por uns 5 minutos até chegarem à sala onde Dr. Frank iria dar sua aula.
“Olha, não atrapalhe minha aula, não faça perguntas e não fale nada. Senta nessa cadeira e assiste. Quando formos analisar corpos você pode chegar perto. Não quero me meter em encrenca por trazer você aqui.” – disse ele com ar sério.
O tempo foi passando, chegaram os alunos e a aula começou. Dr. Frank olhava a moça uma vez ou outra que parecia muito interessada na aula. Algum tempo depois pediu a dois alunos que tirassem dois corpos do freezer para que ele os demonstrasse um procedimento.
“Professor, tem dois corpos recém chegados aqui. São indigentes, encontrados pela policia alguns dias atrás, foram mortos a tiros, esta aqui o relatório. Ainda não foram usados para estudo.” – Disse o rapaz estendendo uma prancheta com a informação dos cadáveres.
Olhando o relatório o professor balançou a cabeça dizendo que sim.
Os dois alunos retiraram os corpos dos plásticos e os colocaram em cima de uma mesa. A moça se levantou e curiosa foi até os corpos.
“Dr. Frank, cuida de mim, por favor.” – disse ela tremendo, com olhar estranho e se aproximando do professor, que imediatamente foi falar come ela.
Ela se virou e saiu correndo da sala e ele atrás dela, quando alcançou o corredor não a viu mais. Se aproximou do vigia.
“O senhor viu para onde foi a moça que saiu da minha sala?” – perguntou Dr. Frank.
“Ninguém passou por aqui não senhor.” – respondeu o vigia intrigado.
“A moça que entrou comigo mais cedo para aula de anatomia”. – explicou ele.
“Me desculpa Dr. eu não vi ninguém entrar com o senhor”. – contestou o homem mais intrigado ainda.
Dr. Frank virou-se em direção à sala agarrando o celular do bolso. Selecionou o celular de Marisa, segundos depois alguém atendeu.
“Oi Marisa, é o Frank da aula de Yoga. Escuta, sua filha esteve aqui e pediu para assistir uma das minhas aulas de anatomia. Acho que ela não agüentou ver os cadáveres e foi embora chorando.” – contou ele a mãe da moça.
“Estranho, ela foi acampar com o namorado e deveria estar de volta somente amanhã”. – respondeu Marisa com ar preocupado.
“Bom, pode ter sido outra Marisa então, eu conectei com você primeiro, mas deixa pra lá, eu tenho ir que meus alunos me esperam.” – disse e já desligando o telefone. “Acampamento... sei, esses adolescentes”.
Ele voltou a sala onde os alunos já haviam começado a estudar os corpos, se aproximou da mesa para tomar a liderança da aula novamente. Sua feição mudou completamente, o terror tomou conta de seu corpo.
“Para” – gritou Frank tirando a mão do rapaz que estava dentro do abdômen do cadáver. “Ela não é indigente, eu a conheço.” – disse ele aterrorizado.
Ali deitada na mesa de estudo com o tronco do seu corpo aberto, estava a filha de Marisa. Dr. Frank tremia da cabeça aos pés. Não sabia o que pensar, estava confuso e com medo pois aquilo era novidade para ele. Ele deu um passo em direção a porta, ali estava ela novamente. A brisa da noite tocou sua nuca e ele arrepiou.
“Me devolve pra minha mãe.” – disse a ela com voz tremula.
Um segundo depois já não estava mais lá. Dr. Frank dispensou seus alunos, sentou-se onde supostamente estava a garota e ali ficou por horas pensando tudo, tudo o que ele não acreditava teria que reconsiderar.

A Casa Mal Assonbrada

                                             


Em 2004. quatro velhos vizinhos e amigos Lucas, Marcos, Fernando e Rafael resolveram ir numa casa mal assombrada com janelas quebradas, portas que rangiam, e a noite as pessoas que moravam no bairro inteiro ouviam gritos vindos da casa mal assombrada.
No dia seguinte eles resolveram ir na casa mal assombrada, mas quando iam indo Fernando disse:
Nós estamos indo na casa sem nossos pais saber disso, se eles ficarem sabendo, irão brigar conosco e eu não quero nem pensar no que eles irão fazer.
- Agente pode ficar de castigo por 2 ou 3 meses ou até para sempre sem sair de nossas casas apenas para ir para a aula.
Então Lucas disse:
Vocês estão doidos, é bem melhor este passeio do que ir para a aula e ficar escrevendo até cair o dedo da mão.
E assim eles concordaram em entrar na casa mal assombrada, mas não aconteceu nada .
Quando retornavam para casa eles resolveram voltar a noite na casa mal assombrada, lá pelas 2 ou 3 horas da madrugada.
Quando chegou as 2 horas a madrugada, Lucas já estava no portão da casa mal assombrada e havia esperado 1 hora por eles que chegaram as 3 horas.
Como era difícil de entrar pelo portão eles pularam o muro e entraram na casa, já no quintal eles ouviram gritos vindos de dentro da casa...
-Auauau.....
Ficaram com medo, muito medo, mas, mesmo assim eles abriram a porta e entraram na casa mal assombrada. Derrepente começou a soprar um vento e apareceu um fantasma, eles quase morreram de susto e sairam correndo mais rápido que a formula um. Quando eles chegaram no portão da casa eles começaram a gritar:
Socorro, socorro, socorro .......

Então os pais deles escutaram e vieram correndo para salvá-los,mas de repente perceberam um fantasma e começaram atacar com pedras, mas não adiantava porque não machucava ele.
Por sorte estava amanhecendo e a claridade do sol fez o fantasma virar pó e tudo acabou bem.

Igreja Assombrada – História Real de Fantasma

                                                


Alguns anos atrás quando eu tinha 18 anos, me mudei para salvador com a minha família, pois meu pai havia sido transferido pela empresa onde trabalhava. Alguns dias depois voltando do colégio eu vi um cartaz na porta da igreja dizendo que precisavam de zelador e decidi me candidatar à vaga. Depois de conversar com o padre ele decidiu me dar uma chance e eu comecei no mesmo dia, meu turno seria das três da tarde até as nove da noite, a igreja fechava as sete então eu tinha duas horas para limpar o chão e os assentos.

No meu segundo dia coisas estranhas começaram a acontecer e eu fiquei muito assustado. Eram umas oito da noite e o padre havia ido jantar na casa de um amigo, eu fiquei sozinho na igreja terminando a limpeza. Eu fui até o armazém da igreja buscar alguns produtos e quando voltei para minha surpresa havia uma mulher vestida de luto ajoelhada em um dos assentos e estava chorando. A principio eu pensei que tinha deixado a porta aberta então fui me aproximando para falar com ela.

“Desculpe senhora mas a igreja já esta fechada, a senhora pode voltar amanhã as sete da manhã que ela já vai estar aberta.” – disse eu à mulher que continuou com a cabeça baixa e chorando.

Vendo o estado da mulher eu a deixei ficar por ali e quando eu fosse embora eu pediria que ela saísse comigo. Continuei limpando e acabei esquecendo a mulher até que escutei passos na igreja, quando eu olhei para a direção de onde vinha eu não vi nada e a mulher já não estava lá. Eu corri para a parte de atrás da igreja, onde tinha escutado os passos, por que pensei que ela tinha ido pra lá. Quando eu cheguei não tinha ninguém, então voltei ao saguão de missas chequei todas as portas da igreja e todas estavam trancadas.

“Onde esta meu filho?” – escutei uma voz vinda do altar.

Eu olhei e não tinha ninguém, só vi um vulto andando e desaparecendo. Com medo, eu saí correndo da igreja e acabei topando com o padre na porta. Ele estava muito abatido, perguntei o que era, ele me falou que sua mãe tinha falecido momentos atrás e ele veio se preparar para viajar para cidade onde ela morava. Ele entrou na igreja e eu fui atrás para ajudá-lo. A mulher estava outra vez ajoelhada no banco, quando passamos por ela o padre a ignorou totalmente e ela me olhou tirando o véu negro que cobria seu rosto. O terror tomou conta de mim, a mulher estava pálida e chorava muito. Eu decidi não dizer nada para o padre com medo que ele pensasse que eu estava fazendo uma brincadeira de mau gosto. Eu fiquei apavorado, queria sair da igreja mas não queria deixar o padre sozinho. Ele começou a fazer a mala e tirou uma foto da cômoda e me mostrou, meu sangue gelou novamente, a mulher na foto era a mesma que chorava na igreja.

“Esta era a minha mãe, eu tirei a foto quando me transferiram para esta cidade, ela sempre pedia para que eu fosse visitá-la, mas como eu sempre estava ocupado aqui nunca fui. Agora ela faleceu e eu nunca mais vou vê-la.” Disse o padre com a voz tremula.

O padre foi para o enterro da mãe, por dois dias trabalhei somente de dia enquanto a igreja estava aberta, e quando o padre finalmente regressou, eu pedi demissão. Igreja agora eu só vou aos domingos, mas ainda morro de medo, vai ver que a mãe do padre ainda o está vigiando do além.

Enganando a Morte

Hoje vamos estreiar a nossa seção de Histórias de Terror, onde vamos selecionar sempre os melhores contos para vocês lerem. Não temos interesse nenhum em ganharmos créditos com eles, por isso vamos sempre dar no final os créditos devidos.
Enganando a Morte
Sentado no terraço de sua casa de campo, o multimilionário Silva olhava para o rio. A calmaria das águas contrastava com a agitação que sentia no seu âmago. Aos seus ouvidos soava ainda a voz do médico, seu amigo de há longos anos.
- Lamento informá-lo, Silva, mas você tem cancro.  Dissera-lhe o médico, pesaroso. Acrescentara: – No pâncreas. Incurável.
- Mas, doutor  mande-me para um dos seus colegas. Como sabe, dinheiro não é problema.  Argumentara Silva, chocado com a notícia.
- Lamento, mas não há cura. Com esse tipo de cancro e a sua idade

O médico tinha razão, cancro no pâncreas e os seus 80 anos eram incompatíveis com uma recuperação e com a sobrevivência. O médico dissera-lhe que só teria uns seis meses de vida. Ora, essa conversa acontecera há cerca de quatro meses, pelo que só lhe restariam uns dois meses de vida. Apesar de possuir uma idade bastante avançada, Silva não se sentia nada velho. Na verdade, até lhe ser diagnosticado o cancro, Silva escalara montanhas, praticara desportos radicais, mergulhara nas zonas mais profundas dos oceanos, pilotara o seu avião ultra-leve. Enfim, fazia uma vida activa, capaz de fazer de inveja a qualquer aventureiro. Para Silva, idade não era sinónimo de velhice. Quando o médico lhe lera a sentença de morte, Silva correu todos os milagreiros, cientistas e médicos na procura de uma solução. Agora, jazia sentado numa cadeira, com o doseador automático de morfina, que lhe aliviava as dores e que lhe distorcia a noção da realidade. E aguardava. Não a morte que o amigo médico lhe vaticinara, mas a vida que um outro ?amigo? lhe prometera a troco de grande parte da sua fortuna.
No mês anterior, durante a sua procura pela cura, um dos médicos consultados dissera-lhe que havia uma solução, nova e radical: a troca de corpo. Deveria ser escolhida uma pessoa com um corpo jovem e saudável. Depois, bastaria efectuar um transplante cerebral e implantar o cérebro de Silva no novo corpo. Assim, enganaria a morte e simultaneamente rejuvenescia. Inicialmente, Silva achara a ideia ficcional e macabra. Até porque implicaria a morte de um inocente. Depois, com o surgimento das dores, com a utilização continuada da morfina, começou a ver tudo de outra perspectiva. Entrou em contacto com o médico e disse-lhe que aceitava.
Olhava ainda o rio, quando o médico chegou junto de si. Trazia-lhe notícias sobre os potenciais dadores de corpos.
- Agora vamos ver as fotos dos potenciais dadores. O primeiro é um indivíduo negro. Desportista, robusto, praticante de artes marciais, de 20 anos.
 ? Passou-lhe a foto correspondente. ? O seguinte é um caucasiano de 19 anos, praticante de desportos radicais, com uma excelente constituição física.
Fez uma pausa, para o milionário analisar as duas fotos.
- O seguinte é um indiano, de 22 anos, praticante de Yoga, com uma flexibilidade impressionante. ? Fez mais uma pequena pausa para o doente ver a terceira foto. ? Sr. Silva, qual destes três escolhe para seu futuro corpo?
Silva olhou para as fotos com atenção e efectuou a sua escolha. Decidiu-se pelo caucasiano. Não por uma questão de raça, mas pelo facto de ser o mais novo dos três e por, tal como ele, ser praticante de desportos radicais.
Silva transferiu parte do pagamento acordado para o médico e marcaram a operação para dali a três dias. O outro saiu e Silva ficou novamente sozinho. Anoitecera. Inspirou fundo e olhou de novo para o rio e depois para o zénite. As estrelas e a lua – em quarto crescente – brilhavam, como que sorrindo para Silva.
Os três dias passaram a correr. A operação foi preparada. O dador foi raptado e anestesiado. Depois, foi a vez do milionário. A operação demorou cerca de 20 horas. No final, restava um corpo de oitenta anos descerebrado e morto, um cérebro de dezanove anos sem actividade cerebral e um corpo de dezanove anos, no qual se restabeleciam as sinapses cerebrais com um cérebro de 80 anos.
Conforme planeado, com pompa e circunstância, foi anunciada, à sociedade, a morte do milionário Silva. Foi ainda apregoado que um seu descendente, de dezanove anos, desportista radical, até então desconhecido da sociedade, era o seu único e universal herdeiro. A notícia saiu em todos os jornais e tablóides e nas revistas ?cor-de-rosa?.
Entretanto, Silva recuperava da operação. Sentia-se rejuvenescido. Não que alguma vez, mesmo no corpo original, se tivesse sentido velho, mas neste corpo, sem doença, na flor da juventude, sentia os músculos corresponderem aos seus desejos, às suas ordens. Era maravilhoso! O médico que lhe propusera e efectuara o transplante estava fascinado com a facilidade com que o milionário convalescia. Parecia que o corpo do dador tinha uma magia, uma mística, uma extrema capacidade de recuperação.
Silva também estava fascinado. Com esse novo vigor, deram-lhe alta ao fim de poucos dias. E, como tal, deslocou-se até à sua casa de campo. Ficaria ali naquela noite. No dia seguinte, iria praticar desportos radicais. Deslocou-se até ao terraço. A noite caia. A lua cheia começava por dominar o céu estrelado. E parecia exercer sobre si uma estranha atracção. Primeiro uma espécie de corrente eléctrica percorreu-lhe o corpo. Depois, sentiu os seus sentidos apurarem-se muitíssimo. Em seguida, sentiu-se tomado por um desejo insaciável de sangue. Sentiu o corpo alongar-se, encurvar-se e encher-se de pelos. Cresceram-lhe as unhas. Sentia-se forte e invencível. Uivou à lua e debruçou-se sobre o rio. A figura de um ser mitológico, algo entre um homem e um lobo, reflectiu-se nas águas cristalinas. Soltou um estridente urro. Horrorizado, e entre os poucos laivos de humanidade que ainda possuía, Silva compreendeu que se tinha metamorfoseado num lobisomem. O rapaz com quem trocara de corpo era um lobisomem! A bestialidade apoderou-se de Silva. O desejo de sangue intensificou-se.
Soltava um novo urro e preparava-se para formar um salto e desaparecer no bosque, quando soou um forte estampido e sentiu uma dor aguda que lhe atravessava o peito. Caiu redondo no chão. Enquanto se voltava a transformar em ser humano, sentiu-se ferido de morte e reparou que lhe escorria um fio de sangue do seu peito. Quase sem forças, olhou em volta e viu um estranho que lhe sorria, ironicamente.
- Há mais de dois anos que te seguia, meu jovem lobisomem! ? Disse-lhe o estranho ? E, finalmente, hoje apanhei-te.
- Mas, ? – tentou Silva argumentar, enquanto sentia o vazio apoderar-se de si.
- Pois, tinha-te perdido o rasto, conseguiste fugir de mim. Até que vi a notícia que o velho Silva tinha falecido e que um jovem bisneto era o seu herdeiro.
 Nem sabes o quanto fiquei admirado ao ver a tua foto no jornal e descobrir que eras tu o herdeiro. Bastou-me vigiar a casa e aguardar a lua cheia. Depois, foi só esperar a tua transformação em lobisomem e disparar contra ti uma bala de prata? Já falta pouco para passares à história?
Silva, num último rasgo de lucidez, antes que o vazio do abismo e do esquecimento eterno se apoderasse de si, balbuciou, perante um atónito caçador de lobisomens:
- Tentei enganar a morte? mas a morte trocou-me as voltas?

*FIM*